terça-feira, 30 de junho de 2009

Silêncio


David Hochbaum

Há um silêncio terrível dentro de mim. Total. Decomposto em partes que se me colam ao corpo.
Silêncio. Um silêncio de morte. Uma parede branca. Fujo e escondo-me em frente a uma parede branca.
Para o sentir. Este silêncio em mim.
Um minuto. Dois minutos. O tempo que possa. Envolvida neste silêncio.
Para a eternidade em frente daquela parede branca. Ou de outra. Branca.
E na eternidade eu ali naquele silêncio.
Ela era silêncio.
Eu tenho-o dentro de mim.



S
I
L

Ê
N
C
I
O

1 comentário:

  1. O silêncio é como a folha branca, ou negra neste caso, onde tudo começa. A possibilidade da surpresa. Perdido o ser virginal estado a memória que nos acusa ou gratifica

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